18 de janeiro de 2008

Claustro


by M.Chris.S - adeus conto de fadas

Dom Quixote (Humberto Gessinger / Paulinho Galvão)

muito prazer, meu nome é otário
vindo de outros tempos mas sempre no horário
peixe fora d'água, borboletas no aquário

muito prazer, meu nome é otário
na ponta dos cascos e fora do páreo
puro sangue, puxando carroça

um prazer cada vez mais raro
aerodinâmica num tanque de guerra,
vaidades que a terra um dia há de comer.

ás de espadas fora do baralho
grandes negócios, pequeno empresário.
muito prazer me chamam de otário

por amor às causas perdidas.

tudo bem...até pode ser
que os dragões sejam moinhos de vento
tudo bem...seja o que for
seja por amor às causas perdidas
por amor às causas perdidas

tudo bem...até pode ser
que os dragões sejam moinhos de vento
muito prazer...ao seu dispor
se for por amor às causas perdidas
por amor às causas perdidas
por amor às causas perdidas


“Adeus conto de fadas”, este é o nome que dei para esta gravura em metal. Na verdade a idéia surgiu a partir de um poeminha que escrevi. Logo em seguida ilustrei com uma jovem princesa enclausurada, que ingenuamente deixa sua longa trança à mercê do primeiro que a ver. Mal ela sabe que “seu príncipe” a aguarda com uma tesoura para prendê-la eternamente em seu pequeno mundo (sua torre inatingível). Cômico ou trágico? Depende de quem vê!

Uma pequena observação, preferi essa música dos Engenheiros para acompanhar a gravura ao invés do meu singelo poeminha. A letra expressa mais “romantismo altista” o outro. .. deixa pr'a lá, pode-se entender apenas com o desenho.

Um comentário:

  1. Lindíssima gravura, adorei sua idéia '-^ Genial!

    Aliás, adoro a música "Dom Quixote", principalmente aquela parte do finalzinho:

    "Até pode ser que os dragões sejam moinhos de vento
    Muito prazer, ao seu dispor
    se for por amor às causas perdidas"

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